Talvez eu até tenha tido quatro amores...



Quanta vezes é permitido amar nessa vida em que  estamos vivemos?
Quantas vezes serão possíveis que o nosso coração bata mais rápido ou bem devagar por alguém?
Quantos são os amores possíveis que se pode viver?
Por que se a gente pensar ou se levar em conta o que as pessoas dizem, é mais ou menos o que? Um amor de verdade para toda essa vida?
Um amor verdadeiro?
Um único amor para uma vida cheia de experiências?
Com certeza desejamos que sim, e que seja para sempre, mas ás vezes o para sempre tem uma data de validade.
Se você não desejar que seja para sempre, se você não achar que é verdadeiro, certamente, não será. Da mesma forma que podemos achar que será para sempre e por alguma ventura acabar.
Ok acabou. Mas não significa que deixou de ser amor por isso.
O amor pode existir quantas vezes o seu coração se permitir abrir para alguém.
Talvez eu até tenha tido quatro amores, mas eles foram tão diferentes uns dos outros, até mesmo na hora de sofrer com o fim.
Eu vivi meu primeiro amor, meu primeiro romance, minha primeira dúvida e a minha primeira certeza. E ainda espero viver os outros primeiros diversos sentimentos que se possa sentir por alguém.
Foram quatro fins e quatro dores e decepções diferentes, pois, jamais eu me deixei sofrer pelas mesmas coisas.
Afinal, quatro amores, quatro histórias, quatro pessoas completamente diferentes e ao mesmo tempo ás vezes um pouco de cada vez iguais.
Eu evito qualquer “dor de amor”, eu tento “prever” num futuro breve se pode dar certo ou errado, só apenas para não sofrer novamente.
Os amores e o que ele trás? Ás vezes dores, ás vezes paz. Outras vezes tão somente a vontade de amor ser e se tornar um algo mais.
Eu posso amar, mas talvez eu ainda não esteja preparada – de novo.




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