Pouco não é o que você merece...




Um belo dia você acorda uns dezessete anos depois da sua primeira decepção amorosa, das suas fossas ao som de “Creed” e “3 Doors Down” e descobre que estar apaixonada é um ciclo vicioso para poder cantar as musicas de "bad" bem alto e desafinada sem ninguém julgando.

Quem diria para a garota de quinze anos que aos trinte e quase dois ela iria passar pela mesma situação estar apaixonada por uma incerteza, que mesmo agora sabendo que quem controla nossas emoções é o cérebro o aperto que a gente sente sempre será no coração.

Sabe quando você entendeu que perdeu a luta, mas ainda assim luta até o final do último round? Ou quando liberam todos os spoilers possíveis da sua série favorita e ainda assim você assiste com muita expectativa? Quando ficamos mais velhos é mais ou menos assim que contextualizamos a esperança, um pode ser que dê certo vale muito dentro de nós. Tem dias que você acorda com a certeza que consegue respirar fundo e esquecer a situação atual em que se encontra, mas ai você respira fundo e pensa vou tentar mais uma vez, a pior parte é que você se orgulha de não desistir fácil, porém tem horas que a gente não precisa ter mais vergonha de desistir.

Não é possível sentir falta do que nunca teve! Não é possível querer alguém que não quer estar ao nosso lado. Não é possível se permitir á tão pouco.

Se uma pessoa te faz feliz e triste na mesma intensidade é apenas você quem pode decidir se quer continuar assim, não existe melhor amiga na vida que possa te ajudar nesse momento. Porque quem precisa entender o que nos faz bem e mal somos apenas nós mesmas.  Não podemos viver uma vida com respostas enigmáticas e incompletas da pessoa que nos alimenta de “eu te amo” todos os dias.

Eu desejo que você que está lendo se liberte do que te faz questionar sobre si mesma. Desejo que volte a se ver como suas amigas lhe veem, que volte a ser prioridade de ti mesma como sempre foi até cair nesse abismo que na verdade a gente mesma inventou.






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